Wednesday, March 14, 2007

Scorsese cornudo

Às vezes acho que leio os comentários sobre esse diretor apenas para aborrecer-me. Como pode ter tanta gente aos seus pés? Tem algo errado nesse mundo. Seus filmes são longos, chatos e sem-graça. Consegue estragar qualquer história. Ao final de seus trabalhos você se pergunta por que alguém filmaria algo assim?

As histórias dos filmes podem ser fantásticas, inacreditáveis, impossíveis, chatas, ruins, repugnates ou terríveis. Scorcese estraga tão bem suas histórias que elas não te causam nada. Certo, causa desespero, talvez. Desespero por não entender o motivo da filmagem.

Não pode ser chamado de filme aquilo feito por Scorsese. Longe disso.

Dá nela, blogger

Maldita conta Google. Quase abandono esta página.

Monday, January 29, 2007

Eu, você, nós dois e a conta estourada

80 anos de Tom Jobim e São Paulo se importou apenas com seus 453 anos. Qual a graça em comemorar esse número? Não é 450 nem 455. Por que se preocupar apenas com seus próprios botões? Houveram diversos shows pela cidade e para vários gostos, mas, nenhum com inúteis paisagens, fotografias e moças de corpo dourado.

Nem na TV. 8 décadas de velho Jobim e nada. O máximo feito foi um especial da Globo curtíssimo. Esse tão pouco tempo dedicado à ele não me deixou dar um "chega pra lá" na saudade. Aliás, esse deve ter sido o motivo do especial. Deixar um gostinho de "tem mas acabou" para ser suprido pelo box Maestro Soberano que sairá ainda nessa semana pelo selo Biscoito Fino (http://www.biscoitofino.com.br/bf/cat_produto_cada.php?id=263).

Agora, por apenas 130 reais você pode matar a saudade do Tonzinho sem se sentir enganado, ou não.

Wednesday, September 14, 2005

Nada mais

Uma semana é o que preciso ficar nessa cidadezinha aqui. Talvez menos, mas nunca mais, isso já seria exagero. 7 dias são suficientes para você passar de visitante para morador e todo o encanto se perde. Você deixa de ser novidade, o sorriso não está mais sempre disposto, a comidinha já não é mais tão comidinha.

Nesses 7 dias rio como uma criança, abraço com toda a minha força, digo as palavras mais doces e faço questão de mostrar como você faz falta pra mim. Faço questão de afirmar como penso sempre em você, como me emociono quando te reconheço em outros lugares, outros olhares.

Em uma semana preencho todas as lacunas que os meses me trazem. Nessas 168 horas deixo o egoísmo de lado e penso mais em você do que em mim mesma. Ah, e como é bom. Como é bom olhar ao redor e te encontrar. Seja no clube, seja às 4 da manhã, seja ao som de uma valsa ou de 3 violões você sempre está lá.

Como disse um grande amigo meu, sou a única pessoa que consegue viver sem esse pedaço de mundo. É, ele não está errado. Posso passar 1 mês, 1 ano, 1 década ou até 2 longe daqui. Posso passar o que for contando que, no final, eu tenha esses 7 preciosos dias.

Friday, July 15, 2005

Essa é para o meu tio

São Paulo - Campeão da Copa Libertadores de 2005

Friday, February 04, 2005

14/03

"Suas cartas são meu porto seguro!"

Está aí a prova de que a distância nada importa. Passado dois anos, repletos de encontros e desencontros, eu ainda posso escutar uma frase como essa. Ele pode ter mudado, eu também, mas ainda nos conhecemos como a palma das nossas mãos. E mais, ainda somos apaixonados um pelo outro como se ele tivesse partido a apenas 5 minutos.


Friday, January 21, 2005

Um Velho Barreiro e uma Coca Cola, por favor

Se sou Sao Paulina, devo isso a ele.
Se gosto de pescar, e porque isso era um motivo para ele vir no fim de ano ou no Carnaval.
Se sei fazer uma fogueira, se sei que o rio e traicoeiro, e porque ele me ensinou.
Se eu sei tirar o peixe do anzol? Sei sim, mas se eu dissesse, ele pararia de fazer isso por mim.
Acabei de me lembrar, um dia, ha muitos anos, fiz uma redacao para a escola. Nela eu dizia que gostava muito dessa pessoa porque ele era um palhaco. Esta palavra fez , naquele Carnaval, todos da minha familia cairem na risada. E dele eu ganhei um "Muito obrigado!" e um beijo na cabeca.
Para cada Antártica colocada no congelador da casa da minha vo, tinha um coca-cola para mim. Antes do jantar, no meio de suas goladas e do seu Malboro, eu o observava.
Agora estou so....
Adeus, tio.

Tuesday, December 28, 2004

Uma linda criança

Vi uma criança, muito linda por sinal. Ela voltava de Três Lagoas e, apesar do cansaço, não exitou em esticar seu pescoço para olhar a linda paisagem diante de seus olhos.

Era um imensidão de água, água por todos os lados até se encontrar com o horizonte. E nem mesmo a gritaria dentro daquele ônibus atrapalharia a beleza daquela vista.

Essa criança engolia com os olhos toda aquela água. Mal piscava, para não perder nenhuma gota sequer. Seus olhos brilhavam e seu sorriso, discreto mas sincero, me contagiou.

De todas os dias em que passei em Três Lagoas, de todas as brincadeiras, de todos os passeios de ônibus pela cidade, essa cena é a única que vou guardar para sempre.

Vou embora, sim senhor

São tantos anos indo e vindo à pé da sua prmeira escola que, 9 anos depois, seus pés não respondem muito bem quando você tenta caminhar em direção à nova.

Claro, não demorou muito para eu me acostumar com a situação. Novos amigos, carteiras onde a mesa é unida à cadeira, 2 recreios (que deveriam se chamar intervalos mas foi uma das poucas idéias com a qual não me adaptei...), professores que não estão nem aí para o seu nome,etc.

Mais 4 anos passados e cá estou. Passei na faculdade mas ainda penso que em fevereiro, logo após o Carnaval, eu vou voltar para as mesmas carteiras e para os mesmos professores. Quando os meus pés vão se acostumar com essa nova direção?